sexta-feira, 9 de abril de 2010

INCLUSÃO


"Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças" Meire Cavalcante


Na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa.


O que é inclusão?

Para a educadora Meire Cavalcante, inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas sem excessão. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro.


Hoje, em nossa escola, estamos atendendo dois alunos inclusivos (um aluno surdo e um cadeirante-camisa do Grêmio). Inicialmente toda a equipe da escola demonstrou-se preocupada com relação a esses atendimentos: falta de preparo do corpo docente e pedagógico, falta de estrutura física, bem como, das demais dificuldades que poderiam surgir no decorrer do processo. Todas essas angústias foram sendo amenizadas quando recebemos esses alunos na escola, pois o contato com os mesmos tornou essas dificuldades e a distância que pensava-se ocorrer no relacionamento com os mesmos mínimas. É fantástico trabalhar com alunos inclusivos, você está preocupado a todo momento com o bem estar, com a aprendizagem e com o relacionamento entre eles e os colegas, mas a alegria que vêm deles é gratificante e aí....tudo vale a pena.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O LÍDER QUE FAZ A DIFERENÇA


Para os diretores, o maior desafio atual é conciliar a burocracia do dia-a-dia da escola com os avanços pedagógicos.

Carlos Henrique Alves é pedagogo de formação e trabalhou como professor durante dez anos. No ano passado, resolveu encarar um desafio ainda maior do que uma sala de aula cheia de jovens: candidatou-se a uma vaga de diretor na rede estadual de Minas Gerais. Passou no concurso e, em julho, assumiu o cargo na EE Barão do Rio Branco, em Belo Horizonte. Mal chegou, percebeu que não basta ficar trancado na sala resolvendo problemas administrativos – é preciso fazer a escola funcionar cada vez melhor. “A primeira coisa que me chamou a atenção foram os maus desempenhos dos alunos tanto na Prova Brasil como no Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública, em Matemática e em Língua Portuguesa.” Assim, logo tratou de elaborar, em conjunto com a equipe pedagógica, um plano de trabalho para todas as classes. Ele cobrou da coordenação e professores o planejamento de atividades extraclasse para reforçar os conteúdos básicos e acompanhou algumas aulas para se aproximar dos alunos e verificar o andamento do projeto. “Ao longo do segundo semestre, foi visível o aumento gradual do interesse dos estudantes. Muitos dos que tinham tudo para serem reprovados conseguiram se recuperar e estão começando as aulas agora, em 2008, num novo patamar”, comemora. Carlos Henrique Alves percebeu rapidamente que seu papel é exatamente este: o de líder da escola, alguém capaz de definir metas e motivar todo o grupo para alcançá-las e crescer continuamente.
Observar todas as normas do sistema educacional pode tirar o foco das questões pedagógicas e da rotina de professores e funcionários, mas isso não é desculpa. O bom diretor não é aquela figura estranha e distante que só aparece para ditar regras e resolver problemas. Daí a importância de fazer uma análise apurada dos pontos fortes e fracos da escola, além de saber ouvir e observar o que acontece à sua volta. Esse é o caminho para montar um bom plano de ação, discutido com todos de forma clara e objetiva, e que seja viável. E é também o melhor caminho para envolver a equipe.
As características do bom gestor
O bom diretor escolar...
* Domina os aspectos jurídicos e normativos que regem os sistemas de ensino no país.
* Conhece o projeto pedagógico da escola e sabe apontar suas fraquezas e seus pontos fortes.
* Reconhece o papel de cada membro da escola e tem o objetivo de melhorar todas as instâncias de trabalho.
* Atua como modelo para a equipe dando o exemplo de novas práticas.
* Tem como princípio a gestão democrática e participativa.
* Cria um sistema de comunicação e prestação de contas eficiente.
Veja mais exemplos de bons gestores escolares na edição da Revista Nova Escola de Março 2008.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

"ESTE É O PERFIL QUE SE ESPERA ATUALMENTE DOS GESTORES: ALGUÉM QUE TENHA UM OLHO NO BOM ANDAMENTO DA BUROCRACIA E OUTRO NOS AVANÇOS PEDAGÓGICOS DOS ESTUDANTES".
FERNANDO JOSÉ DE ALMEIDA

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

EEB Domingos Magarinos em Festa

Neste ano nossa escola completa "30 anos" de história. Muitas homenagens foram realizadas para comemorar este momento tão especial. Ex-diretores, professores, alunos e funcionários que fizeram e ainda fazem parte dessa história se emocionaram com a programação deste evento.

CURRÍCULO: O NORTE PARA A APRENDIZAGEM

Um currículo completo e elaborado coletivamente é indispensável em redes que fazem questão de garantir o avanço dos alunos.
Saiba como esse documento pode ser construído e a melhor maneira de usá-lo, tudo isso está na edição da Revista Nova Escola de janeiro/fevereiro 2008.